Moisés
De acordo com as fontes bíblicas,
Moisés era um hebreu que tinha sido criado na corte egípcia, após ser resgatado de uma cesta à deriva no Nilo. Moisés é, com efeito, um nome de origem egípcia. Após guiar seu povo por cerca de três meses,
Moisés teria acampado nas proximidades do Monte Sinai, onde se reestabeleceu um pacto entre
Yahweh, o Deus nacional, e os hebreus, sob a mediação de
Moisés. Evidências externas à Bíblia apontam para uma ocupação hebraica contínua da Cananeia, de forma que Moisés pode não ter existido. Não existe evidência arqueológica para corroborar a existência de Moisés.Nenhuma fonte egípcia ou assíria antiga que faça referencia às figuras bíblicas antes de 850 a.C. foram encontradas. Muitos acadêmicos, contudo, preferem não descartar a possibilidade da existência de figuras bíblicas, embora reforcem que todas elas são construções literárias
Hebreus deixando o Egito(Êxodo).
Templo de Jerusalém
O relato bíblico fala que
Salomão teria construído um templo no século X a.C. que teria sido destruído por
Nabucodonossor em 587 a.C. Nã obstante, nós não temos nenhuma evidência arqueológica acerca do templo de Salomão. A primeira evidência que demonstra a existência de um
templo de jerusalém é indireta - centralização do culto com a desacralização de lugares ativos antes -, e ocorre somente por volta do ano 700 a.C., muito depois da data colocada pelo relato bíblico.
A Monarquia Dividida: O reino do Norte, Israel
Devido à arrogância de Rehoboão, filho de salomão, as dez tribos hebraicas do norte se rebelaram e fundaram um reino sob a autoridade de Jeroboão I (924-904 a.C.). Jeroboão reativou antigos templos em Dan e Bethel, garantindo independência em relação ao templo de Jerusalém. O filho de Jeroboão é assassinado após conflitos palacianos, e Omri finalmente ascende ao poder, fundando a dinastia Omrida, fortemente reconhecida pelos documentos arqueológicos como uma dinastia poderosa. Omri estabeleceu como capital Samaria e fez alianças com o rei de Tiro, casando com sua filha Jezebel.Pintando como um monarca cruel pelos autores bíblicos, Ahab, filho de Omri, foi no entanto um dos maiores reis hebreus. Isso se deve a sua política de sancionar tanto o culto de Javé quanto o culto de Baal. De acordo com Finkelstein, Omri e sua dinastia foram esquecidos, enquanto o período de Salomão foi sobre glorificado pela literatura bíblica.Na verdade, a maior parte das grandes evidências arqueológicas da história de Israel estão associadas a esse rei e seus sucessores, e não a Salomão. Ahab teve um poderoso exército sob seu domínio. A dinastia de Jehu (843-816 a.C.) assume após o assassinato do filho de Ahab, Jehorão. Durante esse período, o reino de Israel estava em decadência, e sob controle do reino aramaico de Damasco. A arqueologia demonstra que a religião popular em Judá e Israel nessa época era politeísta e sincretista.As origens do monoteísmo bíblico são, por esse motivo, atribuídas ao período posterior do rei Josias em Judá.
A Monarquia Dividida: O reino do Sul, Judá
Rehoboão teve que enfrentar diversos ataques a sua soberania durante seu reinado. O reino de Judá também teve de enfrentar os saques efetuados por Israel no período do reinado de Ahaziah. Mais tarde, o rei Ezequias (727-698 a.C.) formou uma coalizão anti-assíria, o que lhe rendeu sucessivas derrotas para o rei Senaqueribe, fazendo com que os reis de Judá se submetessem a ele como fieis vassalos. Em suma, o reino de Judá foi inteiramente coberto pela supremacia política de reinos vizinhos mais poderosos e em franca expansão.
Conquista pelos Estrangeiros
Em 721 a.C., o reino de Israel foi conquistado pelos assírios e aproximadamente duzentos anos depois o reino de
Judá foi conquistado pelos babilônios, com isso oshebreus viraram escravos – período que ficou conhecido como
Cativeiro da Babilônia.
Diáspora
O Cativeiro da Babilônia acabou em
539 a.C., quando
Ciro,
imperador persa conquistou a
Babilônia libertou os judeus, que retornaram a Palestina e reconstruíram o
templo de Jerusalém, que havia sido destruído por
Nabucodonosor. Em
332 a.C. os
persas foram derrotados por
Alexandre, o Grande, e os
macedônios e gregos passaram a dominar a Palestina, seguido pelo
domínio romano, a partir de
63 a.C.. Após a contenção da
revolta judaica iniciada em meados da década de
60 d.C., e a destruição de Jerusalém em
70 d.C., os judeus se dispersaram pelo mundo - foi o início da
Diáspora Judaica.
Destrição do templo de jerusalem.
Retorno
No
século XIX, o
movimento sionista, organizado por
Theodor Herzl, passou a ocupar terras na
Palestina e, com o apoio da
Inglaterra, interessada em pender o equilíbrio político e econômico para seus interesses. Dessa forma, a presença
judaica passou, aos poucos, a superar a de
palestinos, descendentes dos antigos
filisteus. Em 1948, a
Assembléia Geral da ONU, sob impacto do
Holocausto,
[carece de fontes] criou o
Estado de Israel, juntamente com a criação de um estado palestino, que consistiria dos territórios da
Cisjordânia e
Transjordânia. Assim, o povo hebreu, agora conhecido como judeu, voltou à sua
Terra Prometida. Enquanto isso, grupos palestinos lutam pela criação de um estado palestino que inclua
Jerusalém Oriental, se utilizando inúmeras vezes de
atentados terroristas contra Israel (estado que não é reconhecido por eles).